"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Por onde raios você andou?

Ele: Desculpa! Eu sei que estou um pouco atrasado, mas eu realmente espero que ainda dê tempo de dizer que eu andei errado. Eu entendo, eu juro que entendo. As suas queixas são justificáveis. Eu sei que você sentiu minha falta essa semana. Não sei como eu não percebi, são coisas que pareceriam óbvias até para uma criança.

Ela: Mas por onde raios você andou enquanto eu te procurava? Já não sei mais se você é mesmo tudo aquilo que me faltava.... Amor, se é que eu posso te chamar de amor, eu sinto a sua falta. Só que a falta é a morte da esperança.

Ele: Lembra o dia que roubaram o seu carro? Deixou uma lembrança ...

Ela: É... a vida é mesmo coisa muito frágil.

Ele: Uma bobagem.

Ela: Uma irrelevância

Ele: Uma irrelevância diante do amor de quem se ama.

Ela: Mas por onde você andou enquanto eu te procurava?

Ele: E o que eu te dei?

Ela: Foi muito pouco... Quase nada.

Ele: Eu sei que no final eu apenas deixei algumas roupas penduradas.

Ela: Como eu disse, não sei mais se você é mesmo tudo aquilo que me faltava.


- Outra perspectiva de Nando Reis.

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