"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sobre interpretações e decepções

Eu queria simplesmente colocar em palavras esse sentimento que me sufoca. Ele me deixa com raiva e triste ao mesmo tempo. Não sei nomeá-lo, não sei quantificá-lo. Só sei que não me faz bem.

Queria transbordar em palavras todas minhas interpretações erradas sobre você, todos os versos que eu pensei, escrevi e que você escreveu também. Será que eu li tudo tão errado?

E eu não posso nem colocar a culpa em alguém pra me sentir melhor, a culpa é totalmente minha por interpretar, idealizar...Sonhar.

Não tenho culpa se "suas palavras não correspondem aos fatos", e nem você tem. Alguém aqui assinou algum contrato?

Toda noite é sempre igual, fantasiando verdades das minhas mentiras. Fantasiando mentiras das suas verdades.. Tão óbvias, tão certas...Por que eu não enxergo?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sempre acaba...

Chega. Não dá mais. Eu tentei, nós tentamos. Mas já chegou a um ponto que não tem mais pra onde fugir a não ser admitir que é o fim. Eu sei que no começo você era meu melhor amigo, a gente se falava todo dia e mesmo assim não era suficiente. No começo cada novidade era uma descoberta incrível, cada música nova, cada pessoa nova. Mas com o tempo nós dois acabamos nos desinteressando pelas novidades um do outro. E eu não posso dizer que não sei como isso aconteceu. Eu sei. Nós amadurecemos, tomamos rumos diferentes na vida, talvez nem tanto, mas que nos consomem tempo de formas distintas. Pessoas novas foram aparecendo nas nossas vidas e dia após dias foram preenchendo um espaço que antes era só seu... Vários espaços. Sempre que você ou eu não tínhamos tempo, outras pessoas nos deram colo, atenção. E com o tempo, simplesmente, um não sente mais falta do outro. Não há mais aquela “primeira opção”, aquela vontade de contar que o cachorro da vizinha foi pintado de rosa, que aquela menina insuportável tomou aquele tombo fenomenal no meio da rua. Essas besteirinhas que tornavam a amizade tão essencial e tão necessária foram distribuídas para outras pessoas. Isso não quer dizer que eu não pense mais em você, e nem você em mim. Isso quer dizer que tudo que restou foi uma consideração, um carinho enorme que é despertado quando nós nos encontramos ao acaso, ou quando dá tempo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sobre janelas e despedidas

Ela colocou a ultima camiseta na mala lotada e colorida pela mistura de estampas floridas com cores alegres e vivas. Com alguma dificuldade fechou o ziper da mala e sentou-se na cama fitando o guarda-roupas quase vazio. Olhou ao seu redor e sentiu um amontoado de sentimentos guardados em cata centímetro quadrado daquele cômodo. Anos e anos de abraços, lágrimas, segredos, confições e promessas guardados naquelas quatro paredes.

Na cômoda haviam vários presentes de amigos, distantes ou não, mas todos especiais á sua maneira, cada um essencial e importante de um jeito só dele. Sentia não poder levar todas suas lembranças materiais na mala já lotada de saudades, mas estava levando no bolso cada carinho e momentos que seleram a verdadeira amizade.

Tomou fôlego e suspirou, estava tão cansada quanto alguém que tinha acabado de correr uma maratona. Pensar e sentir também cansa. Levantou e olhou pela janela... Aquela janela. Estremeceu antes de andaar até ela, que por sua vez estava apenas com uma frestinha entreaberta, o que permitia a entrada do vento e o sacudir das cortinas.

Mais uma vez a janela lhe chamava, mas agora ela estava mais confiante. Era um chamado diferente dos outros, o aroma das flores não era mais o mesmo. Era misterioso e desafiador.

Ela deixou a insegurança de lado e andou até ela, empurrou as cortinas e a abriu a janela sem pensar duas vezes. Não havia mais medo, havia desejo de descobrir o que havia além daquele cenário, como seriam os campos além do horizonte. Aquele cheiro que tinha um tom desafiador de fato não era dali, vinha de longe e a envolvia, seduzia e embalava, convidando-a a conhecer suas flores e frutos.

Fechou os olhos por alguns segundos para sentir o Sol tocar sua pele. Era acolhedor, mas já não a satisfazia mais.

Deixou a tão conhecida janela aberta, pegou a passagem para João Pessoa, as malas o sorriso e, com coragem, deixou o quarto rumo aos novos desafios de abrir janelas e cortinas, mas com aquele aperto da saudade daqueles que ela carrega sempre na mente, no coração e junto de si.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nosso Lar - Minhas impressões

Nessas férias resolvi que ia ler esse livro. Confesso que minha mãe me deu o livro faz um tempo, um ano na verdade, mas esse mês me senti pronta pra ler. Apesar da leitura ser fácil, ou seja, o texto não é chato e detalhista como em Iracema, os diálogos possuem algumas características de época (meados de 1940). Enfim, o que quero dizer é que a leitura é bem simplificada, não tem aquele monte de palavrsa estranhas para o autor mostrar que sabe escrever.

No entanto, por mais simples que seja entender a mensagem, a mensagem em si não é nada simples. O livro não quer convencer você que o Sol é quadrado ou coisa do tipo mas, por mais que você já tenha uma noção do Espiritismo, tem horas que a história te pega de um jeito que você tem que fechar o livro, colocar ele em um canto e refletir sobre o que você acabou de ler e como aquilo se encaixa na sua vida.

Essa leitura me fez pensar no que estou fazendo com a minha vida, com o meu tempo e o que eu poderia fazer de diferente para melhorar, para ajudar as outras pessoas. Me fez enxergar que a vida após a morte não é uma cadeira e uma água de coco no paraíso trocando uma idéia com os anjos. Muito pelo contrário, se eu acho que aqui eu tenho deveres e tarefas demais, lá eu terei o dobro.

Mas não devemos enxergar esse trabalho todo como uma coisa penosa e cansativa, mas sim como algo que nos faz evoluir, nos faz pessoas melhores. Tem certas coisas que não se aprendem nos livros, nem na televisão, ficando com pena disso ou medo daquilo. Precisamos fazer acontecer.

Além desses conceitos, também refleti muito sobre o perdão e sobre o relacionamento com as pessoas que conhecemos em Terra no mundo espiritual, no amor e na fraternidade. A amizade pode ser mais bonita ainda do que nós podemos imaginar. Ter amigos, amar o próximo é mais do que regras de uma sociedade, é uma necessidade espiritual.

Aprendi também que cada atitude, por mínima que seja (ou aparente ser) tem conseqüências. Estas podem ser boas ou ruins, tudo depende do que a desencadeou. E que nossos conceitos de certo e errada talvez não estejam tão certos assim. Precisamos entender e saber usufruir da dádiva que é viver.

(E mesmo com tanta instrução espiritual, você tem que controlar os ânimos e todo o ódio que pode ser gerado quando uma criatura não-evoluída desliga o telefone na sua cara =])

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

...

Aqui jaz um post.
Passar bem.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Diálogos

A: Não estou afim dele. Ele me acalma, me faz rir e é uma pessoa que o assunto rende. Só isso.
B: Não entendo. Sempre sou afim de pessoas assim.