"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Baby you can drive my car...


É sério, você pode me dirigir meu carro, por que se você não o fizer ele vai ficar trancado na garagem. Morro de medo de dirigir.

Nessa cidade maluca chamada São Paulo, que de santa não tem nada, ninguém sabe ao certo pra onde ir, a hora de dar seta ou dar ré. Estão todos perdidos, decidindo de última hora se é direita ou esquerda. E eu juro que não tenho bola de cristal pra adivinhar.

Aqui 40km/h é buzinada na orelha. Para os mais estressadinhos: um retrovisor a menos e um orçamento a mais. Tudo tem que ser rápido, eficiente e do jeito que cada indivíduo quer. Ou seja, a somatória das ruas esburacadas de São Paulo com os motoristas individualitas munidos dos seus respectivos automóveis resultam na materialização do CAOS.

Eu gosto mesmo é da estrada, vento no rosto, quebra da rotina. Ainda pego meu carro e um amigo com carta (que não tenha medo de dirigir) e vou estrada a fora, sem destino. Posso ter medo de dirigir, mas não tenho medo do desconhecido.


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Crônica - Onde foi que te perdi?

Onde foi que a gente se perdeu pela primeira vez? Quando foi que eu comecei a duvidar das suas palavras e constantemente sentir medo de te perder, enquanto eu já sabia que estava te perdendo aos poucos? Em que esquina caiu o primeiro pedaço do nosso amor que desencadeou uma avalanche de desentendimentos, brigas e lágrimas?

Queria saber quando exatamente a parábola começou a descer. Talvez eu pudesse voltar no tempo e mudar alguma variável. Talvez ...

Queria saber quando você olhou pra primeira vez pra mim com pena, ao invés de carinho e preocupação. E queria lembrar quando foi a primeira vez que eu olhei pra você com desespero ao invés de saudades.

Só sei, com toda precisão desse mundo, onde, como e onde foram enterrados nossos planos, nossas juras e nossas promessas de “pra sempre”. Sei exatamente onde foi rasgada aquela certidão de nascimento do Arthur e onde foi parar aquela aliança de noivado, a casa azul com sacadas e aquela mobília cinza e preta da sala. Tudo isso foi parar na minha caixinha de sonhos deixados para trás, de futuros mal começados e muito bem terminados.

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If Only - Hanson

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Wake up!

Hey, psiu! Acorda... Levanta dessa cama. Engole o choro, lava o rosto e se troca. Amanhã é um novo dia e o mundo não vai parar para que você se reerguer e se sentir melhor. As coisas não funcionam assim. Se as coisas não deram certo hoje é porque ele é um viadinho de merda e ela é uma vaca. Você supera. Sempre superou.

Qual, é? Vai desistir agora? Entregar o jogo? Na-na-ni-na-não! Olha lá, aquele invejoso tá dançando pra vc "pó pó pó, quem é o frango?". Vai deixar barato?

Nem sempre tudo dá certo na vida, e são de momentos de dificuldades que tiramos lições de paciência e persistência. Nada "não tem mais jeito" até você vestir o paletó de madeira. Vamos, simbora! Levanta essa cabeça e comece tudo de novo, como se fosse a primeira vez. Nada está perdido.

- Ok, agora eu preciso acreditar nas coisas que eu escrevo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O amigo oculto

O título pode sugerir aquela coisa toda de final de ano, onde sorteiam-se papéis dobrados com nomes dentro e cada um dá um presente para o tal amigo secreto. Não é bem esse o tema que eu queria abordar hoje, embora ainda não saiba o que comprar para o meu amigo secreto do final de ano dos Barias.

Queria agradecer aos amigos ocultos que aparecem na minha vida, aqueles que por muitas vezes já estavam presentes na minha vida, mas eu demorei muito para deixar que eles entrassem e me presenteassem com o prazer da sua amizade. E é engraçado como eles sempre aparecem em momentos de dificuldades: O amor platônico do colegial, a demorada volta de ônibus elétrico pra casa, as madrugadas solitárias no MSN, o término de namoro... as provas da faculdade!

Por mais que a situação seja difícil – cada uma ao seu tempo e à sua maturidade – sempre surge algo bom, sempre que uma porta é fechada, abrem-se janelas e portas diversas. Cabe a nós deixar que o vento bata e tire a poeira dos tapetes e das cortinas para novas experiências e amizade. Cabe a nós nos permitir olhar em volta para constatar que há muita gente especial nesse mundo, e que nós só precisamos dar a oportunidade para que elas apareçam na nossa vida.

Ter um amigo por perto é muito bom, mas ter pessoas que não têm esse “dever” de amigo por perto quando você precisa é tão bom quanto. Não menosprezando os amigos que estão sempre ali, muito pelo contrário... Por que com eles eu sei – sempre soube - que posso contar pra tudo e “pra quando” for necessário. Mas essas novas amizades... essa surpresa de poder contar também com que você não esperava faz muito bem! Obrigada por colocarem mais cores no meu dia, mais sorrisos e até mais conhecimento tão espontâneamente quanto surgiu meu carinho por vocês.

Essa é a melhor forma que eu sei agradecer... escrevendo. Não é suficiente e nem deve expressar o quanto me faz bem, mas é o que temos pra hoje ;)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Não leia, não tem sentido algum

Ela sabia que mais cedo ou mais tarde ela ia ter que sentar na frente do espelho e ter aquela conversa meio autista com o "eu interior" para entender o que realmente estava acontecendo. Talvez ela simplesmente tivesse medo de dizer sim para aquele anjinho que lança flechas com um coração na ponta, ela estava com medo de aceitar que ele a acertara - de novo - e novamente para a pessoa errada.

Talvez quando o Cupido lance flechas você esteja piscando - considerando que a flecha à atinja em fração de segundos - e quando ela abre os olhos, começa a se interessar pelo primeiro cara errada que aparece na sua frente. O por que essa teoria toda a fazia lembrar de um dragãozinho saindo do ovo falando mamãe para a primeira criatura que avistava, ela não tinha a menor idéia. Resolveu afastar o pensamento dos dragões filhos de mãe solteira.

O fato era que - não pera, por que raios dragões?. (...) O fato era que estava acontecendo de novo. Mas e daí? Sempre acontece, é só mais um. E mais um que ela sabe que é errado, e nada a ver, e estranho e .. anyway. Não, na verdade ela não sabe... Só queria acreditar pra se livrar desses pensamentos malucos e sem sentido.

E o "parmera" ?