"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sempre acaba...

Chega. Não dá mais. Eu tentei, nós tentamos. Mas já chegou a um ponto que não tem mais pra onde fugir a não ser admitir que é o fim. Eu sei que no começo você era meu melhor amigo, a gente se falava todo dia e mesmo assim não era suficiente. No começo cada novidade era uma descoberta incrível, cada música nova, cada pessoa nova. Mas com o tempo nós dois acabamos nos desinteressando pelas novidades um do outro. E eu não posso dizer que não sei como isso aconteceu. Eu sei. Nós amadurecemos, tomamos rumos diferentes na vida, talvez nem tanto, mas que nos consomem tempo de formas distintas. Pessoas novas foram aparecendo nas nossas vidas e dia após dias foram preenchendo um espaço que antes era só seu... Vários espaços. Sempre que você ou eu não tínhamos tempo, outras pessoas nos deram colo, atenção. E com o tempo, simplesmente, um não sente mais falta do outro. Não há mais aquela “primeira opção”, aquela vontade de contar que o cachorro da vizinha foi pintado de rosa, que aquela menina insuportável tomou aquele tombo fenomenal no meio da rua. Essas besteirinhas que tornavam a amizade tão essencial e tão necessária foram distribuídas para outras pessoas. Isso não quer dizer que eu não pense mais em você, e nem você em mim. Isso quer dizer que tudo que restou foi uma consideração, um carinho enorme que é despertado quando nós nos encontramos ao acaso, ou quando dá tempo.

2 comentários:

  1. é foda esse distanciamento que não é repentino. demora pra gente se dar conta... e quando percebe é muito tarde.

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