"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sobre as saudades com gosto amargo.

Eu tenho saudades de acreditar cegamente no amor, de mergulhar em um sentimento sem medo de me machucar, sem medo de me iludir. Simplesmente amar. Escrever cartinhas de declarações que nunca serão entregues e planejar a minha vida ao lado de alguém que nunca vai saber que faz parte de algum sonho meu.

Tenho saudades até dos meus amores platônicos. Como eu me apaixonava fácil...

Atualmente meu coração tem um sensor anti-amor, anti-paixão, anti-tudo que não seja lógico, exato e racional. Definitivamente me tornei uma pessoa medrosa. A palavra "não" me faz estremecer, aquele olhar de indiferença me dá arrepios... mas daqueles arrepiost ruins, sabe? Que trazem o embrulho de estomago junto, sem contar aquela vontade de se trancar no banheiro e não sair até que aquela pessoa que te rejeitou esqueça que um dia você pisou nesse mundo.

Eu definitivamente tenho aversão a rejeição, e tenho mais medo dela do que tenho vontade de amar e deixar ser amada. Eu sou uma medrosa, sou mesmo. Já encontrei muitas portas fechadas na vida para ser tola o suficiente de acreditar que essa, justamente essa, estará aberta. Alguém me deu uma chave sem fechadura e está se divertindo enquanto eu tento montar um quebra-cabeça que não forma desenho algum...

Eu sou assim... preto no branco. Não tenho meio, não tenho talvez, não tenho cinza. Ou estou no começo, ou parto pro final.


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