"A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das idéias lógicas.” (Einstein)

terça-feira, 22 de setembro de 2009



É como se toda segunda-feira as memórias se apagassem.
São todos completos estranhos, mas bem lá no fundo guardam os segredos do que aconteceu, do que sempre acontece. É como se aquela roupa, aquele momento, os transformassem em outras pessoas, que se gostam, se entendem...uma família.

Hoje são apenas frequentadores do mesmo lugar, uma mera coincidência do destino.

Não aparentam lutar pelo mesmo ideal, ter os mesmos sonhos, que um dia já gritaram o mesmo nome, dançaram conforme a mesma música, idolatraram a mesma bandeira.

Agora não representam nada, não são nada. Nunca se tocaram, abraçaram, brigaram, comemoraram ou desejaram.
No fundo eles sabem que querem gritar aos quatro ventos o que são, o que fazem, o que realmente gostam. O que os impede? Porquê essa neblina, porquê a máscara? No final das contas o dia-a-dia é a fantasia ou a realidade? Porquê eles têm que se esconder, quem está no comando de tanta cautela?
Se é tudo algo semelhante a um sonho, cada um deles contam os segundos para sonhar novamente, vestirem suas fantasias e libertar o que grita a semana inteira dentro do peito...

Um comentário:

  1. Que animal, Tati...

    Que morram TODOS de catapora preta!!! ¬¬"

    Huhuahuahuahua...

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